• Ser um referencial positivo na vida de todos que de mim se aproximarem, especialmente crianças, adolescentes e jovens. Para eles quero ser um referencial positivo, um porto seguro com o qual poderão contar, diante de tantos fatos negativos e contra-valores que envolvem a todos.
• Meu princípio amplo de trabalho: “respeitar para ser respeitado”. Essa será – e sempre foi – a lógica de meu relacionamento dentro e fora da sala de aula, com todos os seres humanos. A recíproca haverá de ser verdadeira também, sempre.
• Todo meu trabalho docente será, como sempre, sustentado em dois pilares: leitura prazer no início das aulas (com desdobramentos inter e supra-disciplinares) e resgate do lúdico na escola - “hora do brinquedo” (brincando a criança se socializa, toma contato com regras, passa a ver a Escola como algo prazeroso etc). Nesse sentido estarei criando e divulgando Planos de Trabalho. Acredito que conteúdos atitudinais e habilidades devam caminhar juntos com os conteúdos tradicionalmente consagrados, se de fato queremos formar cidadãos.
• Meu “norte” de trabalho será (como sempre foi) a criação da autonomia progressiva dos alunos – aluno protagonista. A criança deverá sempre caminhar para a autonomia, ou seja, o governo: de seu corpo, de seu espaço, de seus pertences e de suas ações. Sem isso, o processo educativo da criança fica comprometido, com reflexos no coletivo da classe (quem não cuida de si, cria problemas para todos). Nesse sentido, a família deverá colaborar (aceitando ou não), pois o exercício da cidadania passa pela capacidade de cuidar de si em primeiro lugar. Afinal, a criança não terá o adulto sempre para amarrar seu tênis, servir sua refeição, apontar seus lápis, tomar parte de suas encrencas etc. Queremos cidadãos ou parasitas sociais, que dependem dos outros para ter ação? O cordão umbilical já foi cortado, ou vai matar a criança por asfixia em torno do pescoço? O parto biológico já ocorreu; o parto social está (ou deveria estar) em processo progressivo.
• Prioridade de ação: o aluno em primeiro lugar (1 – O Estatuto da Criança e do Adolescente garante-lhe prioridade nacional absoluta; 2 – sem o Aluno não existe o Professor e, sem estes dois, não existe a Escola e seus desdobramentos institucionais – Professor e Aluno = célula-núcleo da Instituição). Dai a necessidade de direcionar-lhe todas as ações. E é por esta “peneira” que passarão todas as minhas decisões, inclusive os quesitos burocráticos. O Legal jamais poderá estar à frente do Ético (ambos são faces de uma mesma moeda). O “papel solicitado” deverá ser sempre para atender melhor o aluno, respeitando-lhe o caminhar – individual e enquanto classe; se esta finalidade não estiver bem clara, o “papel” vai para o final da fila.
Nesse mesmo sentido, o aluno terá seu ritmo sempre respeitado, mesmo que isso não esteja previsto nos prazos e critérios das avaliações institucionais. Afinal, cada pessoa é única, devendo ser acolhida e valorizada em suas particularidades e capacidades – isto se chama “inclusão”.
• Nunca imporei minha escala de valores a ninguém, mas deixarei claro que a mesma sempre estará norteando minhas ações pedagógicas. Igualmente, dialogarei com escalas de valores diferentes dos meus, assimilando o que eles possuem de positivo, mas sem concordância passiva; tolerância não é nem passividade, nem imposição de um sobre o outro. A Unidade pressupõe Diversidade, sem prevalências ou submissões – isto vale também para a multiplicidade de ferramentas pedagógicas (teóricas e práticas). E Educação é crença: só se faz plenamente bem o que é feito com convicção.
• Educar é comunicar! Todo Educador é Comunicador. E o processo de comunicação deve ser livre de ruídos, senão deforma o ser humano, ao invés de formá-lo. Por isso estarei atento ao processo de comunicação com qualidade, dentro e fora da sala de aula. Problemas que ocorrerem nesse processo serão prontamente erradicados, para evitar o fenômeno “bola de neve” ou “água penetrando nas fendas de uma parede até rompê-la”. Devemos dar o exemplo positivo – e cobra-lo a todo o momento (bem como ter a humildade de reconhecer quando erramos e corrigirmos prontamente). O aluno nos tem como modelo de comunicador – e isso me lembra uma peça publicitária difundida na Europa (link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=AtK3mLtPu6o, acessado em 19/01/2011. Duração: 01min32seg ).
Enfim, expus acima, de forma bem resumida, meus objetivos para este ano de 2011. Considero como o mínimo do mínimo para que haja um trabalho de qualidade, no qual eu possa respeitar a todos ao mesmo tempo em que me faço respeitar. Tudo aquilo não posto nesses pontos será objeto de ampla negociação; porém o conteúdo supracitado será executável de forma automática e direta. São como a estrutura de um edifício: se mexer, comprometerá a firmeza da obra; mas os acabamentos (pontos não elencados e, portanto, negociáveis) serão sempre bem-vindos, pois enriquecerão e embelezarão a obra.
Acredito que, meus princípios e projetos pedagógicos (vivenciados e enriquecidos por uma caminhada de mais de uma década na mesma comunidade), enxertados nas metas e propostas assinaladas pela Prefeitura de São Paulo, contribuirão para um grande progresso de nossos alunos – estes, sim, prioridade de qualquer sistema educativo que se preze (todo o resto vem por consequência).
Tenho plena certeza de que estes meus princípios em nada colidem com a legislação em vigor. Muito pelo contrário, é uma forma de dar-lhe pleno cumprimento – somando minha experiência prática aos ideais e metas de nosso Sistema Educacional.
Acredito e adoto a pratica educativa laica, a fim de assegurar amplo respeito à diversidade cultural brasileira. Mas nada impede de citar dois autores que, em seu tempo e contexto, fizeram algo pela educação:
• Meu princípio amplo de trabalho: “respeitar para ser respeitado”. Essa será – e sempre foi – a lógica de meu relacionamento dentro e fora da sala de aula, com todos os seres humanos. A recíproca haverá de ser verdadeira também, sempre.
• Todo meu trabalho docente será, como sempre, sustentado em dois pilares: leitura prazer no início das aulas (com desdobramentos inter e supra-disciplinares) e resgate do lúdico na escola - “hora do brinquedo” (brincando a criança se socializa, toma contato com regras, passa a ver a Escola como algo prazeroso etc). Nesse sentido estarei criando e divulgando Planos de Trabalho. Acredito que conteúdos atitudinais e habilidades devam caminhar juntos com os conteúdos tradicionalmente consagrados, se de fato queremos formar cidadãos.
• Meu “norte” de trabalho será (como sempre foi) a criação da autonomia progressiva dos alunos – aluno protagonista. A criança deverá sempre caminhar para a autonomia, ou seja, o governo: de seu corpo, de seu espaço, de seus pertences e de suas ações. Sem isso, o processo educativo da criança fica comprometido, com reflexos no coletivo da classe (quem não cuida de si, cria problemas para todos). Nesse sentido, a família deverá colaborar (aceitando ou não), pois o exercício da cidadania passa pela capacidade de cuidar de si em primeiro lugar. Afinal, a criança não terá o adulto sempre para amarrar seu tênis, servir sua refeição, apontar seus lápis, tomar parte de suas encrencas etc. Queremos cidadãos ou parasitas sociais, que dependem dos outros para ter ação? O cordão umbilical já foi cortado, ou vai matar a criança por asfixia em torno do pescoço? O parto biológico já ocorreu; o parto social está (ou deveria estar) em processo progressivo.
• Prioridade de ação: o aluno em primeiro lugar (1 – O Estatuto da Criança e do Adolescente garante-lhe prioridade nacional absoluta; 2 – sem o Aluno não existe o Professor e, sem estes dois, não existe a Escola e seus desdobramentos institucionais – Professor e Aluno = célula-núcleo da Instituição). Dai a necessidade de direcionar-lhe todas as ações. E é por esta “peneira” que passarão todas as minhas decisões, inclusive os quesitos burocráticos. O Legal jamais poderá estar à frente do Ético (ambos são faces de uma mesma moeda). O “papel solicitado” deverá ser sempre para atender melhor o aluno, respeitando-lhe o caminhar – individual e enquanto classe; se esta finalidade não estiver bem clara, o “papel” vai para o final da fila.
Nesse mesmo sentido, o aluno terá seu ritmo sempre respeitado, mesmo que isso não esteja previsto nos prazos e critérios das avaliações institucionais. Afinal, cada pessoa é única, devendo ser acolhida e valorizada em suas particularidades e capacidades – isto se chama “inclusão”.
• Nunca imporei minha escala de valores a ninguém, mas deixarei claro que a mesma sempre estará norteando minhas ações pedagógicas. Igualmente, dialogarei com escalas de valores diferentes dos meus, assimilando o que eles possuem de positivo, mas sem concordância passiva; tolerância não é nem passividade, nem imposição de um sobre o outro. A Unidade pressupõe Diversidade, sem prevalências ou submissões – isto vale também para a multiplicidade de ferramentas pedagógicas (teóricas e práticas). E Educação é crença: só se faz plenamente bem o que é feito com convicção.
• Educar é comunicar! Todo Educador é Comunicador. E o processo de comunicação deve ser livre de ruídos, senão deforma o ser humano, ao invés de formá-lo. Por isso estarei atento ao processo de comunicação com qualidade, dentro e fora da sala de aula. Problemas que ocorrerem nesse processo serão prontamente erradicados, para evitar o fenômeno “bola de neve” ou “água penetrando nas fendas de uma parede até rompê-la”. Devemos dar o exemplo positivo – e cobra-lo a todo o momento (bem como ter a humildade de reconhecer quando erramos e corrigirmos prontamente). O aluno nos tem como modelo de comunicador – e isso me lembra uma peça publicitária difundida na Europa (link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=AtK3mLtPu6o, acessado em 19/01/2011. Duração: 01min32seg ).
Enfim, expus acima, de forma bem resumida, meus objetivos para este ano de 2011. Considero como o mínimo do mínimo para que haja um trabalho de qualidade, no qual eu possa respeitar a todos ao mesmo tempo em que me faço respeitar. Tudo aquilo não posto nesses pontos será objeto de ampla negociação; porém o conteúdo supracitado será executável de forma automática e direta. São como a estrutura de um edifício: se mexer, comprometerá a firmeza da obra; mas os acabamentos (pontos não elencados e, portanto, negociáveis) serão sempre bem-vindos, pois enriquecerão e embelezarão a obra.
Acredito que, meus princípios e projetos pedagógicos (vivenciados e enriquecidos por uma caminhada de mais de uma década na mesma comunidade), enxertados nas metas e propostas assinaladas pela Prefeitura de São Paulo, contribuirão para um grande progresso de nossos alunos – estes, sim, prioridade de qualquer sistema educativo que se preze (todo o resto vem por consequência).
Tenho plena certeza de que estes meus princípios em nada colidem com a legislação em vigor. Muito pelo contrário, é uma forma de dar-lhe pleno cumprimento – somando minha experiência prática aos ideais e metas de nosso Sistema Educacional.
Acredito e adoto a pratica educativa laica, a fim de assegurar amplo respeito à diversidade cultural brasileira. Mas nada impede de citar dois autores que, em seu tempo e contexto, fizeram algo pela educação:
“Manifestem, em toda a sua conduta, o respeito aos alunos que lhes têm sido confiados”.
“Vocês devem educar com firmeza de pai e ternura de mãe”.
(João Batista de La Salle, 1651 – 1719)
“Em todo jovem, mesmo no mais infeliz, há um ponto acessível ao bem, e a primeira obrigação do educador é a de buscar esse ponto, essa corda sensível do coração, e tirar bom proveito”.
“Os educadores sejam como pais carinhosos. Falem, sirvam de guia em todas as circunstâncias, deem conselhos e corrijam com bondade”.
(João Bosco, 1815 – 1888)
Aproveito para propor, como meditação, o vídeo “Não desista nunca” (em alguns lugares, também conhecido como “Nunca deixe de voar” ou “Educação e voo” – dentre outros nomes). Link: http://www.youtube.com/watch?v=2z9qQUw-SE0 (acessado em 19/01/2011. Duração: 3min22seg).
Projeto 2011 completo: clique aqui.
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